Municípios do Norte de Minas e vales do Jequitinhonha e Mucuri terão obras para tratamento de água e esgotamento sanitário. Os 28 convênios para dar acesso aos sistemas a cidades com menos de 200 habitantes foram assinados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), governo do estado e municípios. A medida custará R$ 15,8 milhões.
Os recursos são R$ 12,7 milhões do governo federal e R$ 3,1 milhões de contrapartida do governo mineiro. As verbas serão destinada à implementação de sistemas de abastecimento de água e à construção de sistemas de esgotamento sanitário. A maior parte das obras será feita em comunidades na zona rural. A Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) assumirá o sistema, conforme proposta encaminhada ao Legislativo, dentro do projeto Mais Saúde para Todos, destinado a levar água e esgotamento para regiões não incluídas na concessão da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e sua subsidiária, a Copanor. Em setembro, uma comissão da Assembleia Legislativa entregou ao Executivo resultado de expedição feita a municípios do semi-árido mineiro, mostrando que eles tinham condições precárias.
Na lista anunciada pelo governo do estado estão os municípios mostrados pelo Estado de Minas, que vivem o drama da falta de água potável. As verbas foram anunciadas com pacote de R$ 39.062.401,35 para 20 convênios de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento ou de emendas parlamentares. A Funasa destinou a maior parte do dinheiro a sistemas de resíduos sólidos (48 convênios), custando R$ 16,5 milhões. Para sistemas de esgotamento sanitário serão liberados R$ 9 milhões, e para tratamento de água, R$ 5,4 milhões. O restante da verba vai para apoio a projetos de coleta e reciclagem, planos municipais de saneamento básico e fomento a estudos e desenvolvimento tecnológico na saúde pública. Alguns municípios que serão beneficiados são Novo Cruzeiro (abaixo), Capelinha (à esquerda) e Diamantina (à direita).
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