quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

POLÍCIA REGISTRA MAIS UM "GOLPE DA LISTA TELEFÔNICA" E FAZ ALERTA

    Na data de 26 de janeiro de 2011 ás 17h, a Polícia Militar de Guanhães compareceu á um supermercado da cidade, onde segundo relatos de seu gerente, há alguns dias atrás, recebeu uma ligação telefônica de pessoa dizendo ser funcionária da empresa Telemar, e  que enviaria uma proposta por fax, para o gerente assinar com a finalidade de incluir o nome da empresa na lista telefônica, bem como lhe enviar alguns catálogos, gratuitamente.

Que posteriormente, recebeu outras ligações da referida pessoa, dizendo que havia um boleto em atraso no valor de R$300, 00 (trezentos reais), referente ao serviço de divulgação doa empresa na Internet, sendo o mesmo convencido a pagar tal valor para evitar mais problemas.

 Contudo, na data de 26 de Janeiro, o mesmo recebeu outro boleto no valor de R$3.600 (três mil e seiscentos reais) com protesto no SPC SERASA. Que ao verificar na Internet, á respeito da empresa cobradora, o gerente descobriu tratar-se de um golpe, denominado “Golpe da Lista Telefônica”. Que tais notas e empresa cobradora seriam uma fraude.

BO encaminhado á Delegacia de Polícia.

Cuidado com o “Golpe da Lista Telefônica, alerta a Polícia.
                 Centenas, ou até milhares de empresas já caíram no mesmo golpe nos últimos anos. O estelionato é um golpe simples, mais rende em média, R$ 1,5 mil para os estelionatários, e deixa para trás um prejuízo financeiro e muito aborrecimentos  para cada uma das vítimas.
              Tudo começa assim:
             Uma pessoa liga para uma empresa e se apresenta como funcionária da L.S. Publicações ou telemar etc. Com uma lábia de fazer inveja a qualquer camelô que se preze, a pessoa vai logo anunciando que não se trata de uma venda, mas apenas de uma confirmação de endereço e dados cadastrais para a remessa de uma suposta lista telefônica.
Para ganhar confiança e dar mais credibilidade à sua conversa, a funcionária também anuncia que a lista telefônica será entregue gratuitamente, pois os valores já foram pagos automaticamente nas contas telefônicas anteriores que a empresa pagou.
E vem o golpe final. A funcionária pede para a pessoa que atendeu a ligação, para que ela receba um fax que está sendo enviado. Assine e devolva. Sem perceber que está caindo em um golpe, pois tudo vem gratuitamente, a pessoa obedece e assim, na maioria dos casos sem lêr o que está escrito no fax.
Dias depois, no entanto, a empresa recebe uma conta, via boleto bancário, de 12 simbólicas prestações de R$ 300,00, isso quando já venceu a primeira parcela. Logo em seguida começam as cobranças.
A empresa é praticamente obrigada a cumprir o contrato porque assinou o fax, ou rompê-lo. Só que, para se livrar da dívida de R$ 3,6 mil, a empresa ainda terá que desembolsar, no mínimo de 40%, algo em torno de R$ 1,5, fora os aborrecimentos.

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