Vereadores marcam nova reunião para votarem reajuste de servidores municipais

Foi realizada na noite desta segunda-feira, 15, na Câmara Municipal de Guanhães, a 12ª reunião ordinária. O principal assunto em pauta foi o aumento dado pelo prefeito Osvaldo de Castro aos servidores públicos municipais. O prefeito concebeu diferente aumento para cada uma das três classes de trabalhadores e enviou para os vereadores o plano de encargo de salários, para que o projeto fosse aprovado.

Tamanha expectativa para aprovação deste projeto fez com que a Câmara Municipal ficasse cheia de pessoas interessadas no assunto. Os projetos apresentados foram o de número projetos complementares 01 e 02, que alteram as leis 2.246 e 2.247. Esses dois projetos tratam  do aumento salarial dos servidores públicos do município.

Também foram apresentados para os representantes do Legislativo, os projetos de número 21, 22, 23 e 24. O projeto de lei número 21 institui a nota fiscal de serviços eletrônicos, de acordo com o projeto, esse é um documento de existência digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar as operações de prestação de serviços, com autorização de uso fornecida pela Secretaria Municipal de Fazenda.

Já o projeto número 22 institui em Guanhães o tratamento diferenciado e favorecido ás micro empresas e empresas de pequeno porte. O projeto número 23 autoriza abertura de crédito especial no orçamento de 2011 e, por fim, o projeto 24 dá denominação á via pública. Neste projeto, a Rua B1, no Bairro Esperança, passaria a se chamar Rua Fabrício Gomes de Sá. Esse é uma indicação do vereador Evandro Lott.

Fabrício era conhecido por todos em Guanhães como Bill, e faleceu no dia 29 de janeiro de 2005, vítima de atropelamento. Todos esses projetos, mesmo entrando em pauta, não entraram em votação, tamanha a urgência de votação do projeto que trata do aumento dos servidores públicos do município.

Após a apresentação dos projetos, o presidente da Câmara, Alberto Magno Dias, suspendeu a reunião por cerca de 20 minutos e resolveu, em acordo com os demais vereadores, se reunir á portas fechadas com um representante de cada classe dos servidores, para decidir se o projeto 01 e 02 iria ou não ser votado nesta mesma sessão, pois, como o projeto, que deveria ter chegado á Câmara no dia 1º de agosto e só chegou nesta mesma segunda-feira, os vereadores ainda não tinham lido-o, e necessitavam de mais tempo para melhor apreciação.

Após a reunião realizada com os representantes das classes; administrativo, motoristas e professores da rede municipal, os vereadores resolveram reunir-se novamente na próxima quinta-feira para, para darem uma melhor análise no projeto e poderem votá-lo.

Alguns professores ficaram chateados com a não votação do projeto e deixaram a reunião mais cedo, a maioria deles, inclusive, se apresentaram na reunião vestindo uma blusa vermelha que continha a frase ‘’Nós professores merecemos... Respeito, oportunidade, valorização.

De acordo com os vereadores, quanto ao plano de encargo dos professores, tudo está correto, porém, o aumento dos outros funcionários públicos ainda não foram analisados, e tal projeto merece uma atenção para, no futuro, não ocorrerem erros.

Para a próxima reunião, o vereador Demetrio Ayala sugeriu que todos os outros projetos fossem votados, mas o presidente da Câmara Alberto Magno disse que todos poderão entrar em pauta, mas a atenção maior será para o projeto 01 e 02.

O vereador Evandro Lott também se manifestou a favor de uma melhor apreciação no projeto e disse que neste projeto há muitas emendas e o projeto está alterando várias leis. Dermeval de Pinho pediu a colaboração e compreensão dos professores, e vereador também enviou á câmara um requerimento, pedindo para a próxima reunião ordinária, que será realizada no dia 05 de setembro, a presença do secretário de agricultura, Alessandro Pereira, e do presidente do Conselho municipal de Desenvolvimento, Afonso Figueiredo.

Ainda durante a reunião, um jovem que estava presente questionou o porquê dos projetos serem resumidos na hora da leitura e qual o motivo de tais projetos não serem lidos por completo, o presidente Alberto Magno, então, parabenizou ao jovem pelo questionamento, e explicou que tais projetos têm, pelo menos quinze folhas, e que precisam ser resumidos para o bom andamento da reunião, pois, senão, ela seria longa e cansativa.